Como Duas Adolescentes Estão Derrubando Clichês A respe

31 Mar 2019 14:00
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<h1>De Aulas Livres A Doutorado: Fique sabendo que Tipo De Curso A Dist&acirc;ncia &eacute; Pra voc&ecirc;</h1>

<p>O brasileiro &eacute; racista e privilegia candidatos brancos ao votar. Pol&iacute;ticos corruptos se mant&ecirc;m no poder j&aacute; que o eleitor &eacute; ignorante. Quem recebe Bolsa Fam&iacute;lia &eacute; conivente com o governo. ONGs s&atilde;o um ralo de dinheiro p&uacute;blico no Brasil. A julgar pelos estudos de duas adolescentes pesquisadoras brasileiras em ci&ecirc;ncia pol&iacute;tica, n&atilde;o.</p>

<p>Nat&aacute;lia Bueno e Nara Pav&atilde;o, ambas de trinta e dois anos, se comprovam no meio acad&ecirc;mico no exterior com pesquisas robustas que desmistificam chav&otilde;es da pol&iacute;tica brasileira que alimentam debates em redes sociais e discuss&otilde;es de bar. Natural de Elegante Horizonte (MG), Nat&aacute;lia faz doutorado em Yale (Estados unidos), uma das principais universidades do mundo.</p>

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<li>Condi&ccedil;&atilde;o de um novo perfil profissional ainda mais qualificado</li>

<li>17/04 - Onde a Terra Acaba (Dire&ccedil;&atilde;o: Sergio Machado, Brasil, 2001, setenta e cinco minutos)</li>

<li>Possibilidade uma associa&ccedil;&atilde;o pensando em diferentes possibilidades</li>

<li>4/dez (Ken Funakoshi/Flickr/Creative Commons)</li>

<li>sete Professores not&aacute;veis</li>

</ul>

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<p>Em um pouco mais de oito anos de carreira, acumula 13 distin&ccedil;&otilde;es acad&ecirc;micas, entre pr&ecirc;mios e bolsas. A pernambucana Nara &eacute; pesquisadora de p&oacute;s-doutorado na Universidade Vanderbilt (EUA). Soma um doutorado (Notre Dame, Estados unidos), dois mestrados em ci&ecirc;ncia pol&iacute;tica (Notre Dame e USP), dezesseis distin&ccedil;&otilde;es. Em comum, al&eacute;m da amizade e da paix&atilde;o pela ci&ecirc;ncia pol&iacute;tica, est&aacute; o interesse das duas em ir a limpo &quot;verdades absolutas&quot; a respeito corrup&ccedil;&atilde;o, modo do eleitor e pol&iacute;ticas p&uacute;blicas no Brasil. O Brasil &eacute; um povo de desigualdades raciais - no mercado de trabalho, no acesso &agrave; educa&ccedil;&atilde;o e &agrave; sa&uacute;de.</p>

<p>Atra&iacute;da pelo conte&uacute;do desde a gradua&ccedil;&atilde;o, Nat&aacute;lia Bueno verificou se isso acontece bem como na representa&ccedil;&atilde;o pol&iacute;tica. O primeiro passo foi atestar o que o senso comum agora sugeria: h&aacute;, proporcionalmente, mais brancos eleitos do que na popula&ccedil;&atilde;o, e os negros s&atilde;o subrepresentados. E como a diferen&ccedil;a foi m&iacute;nima pela compara&ccedil;&atilde;o entre popula&ccedil;&atilde;o e o grupo dos candidatos que n&atilde;o se elegeram, a conclus&atilde;o mais rasteira seria: o brasileiro &eacute; racista e privilegia brancos ao votar.</p>

<p>Para tentar pesquisar essa pergunta de modo cient&iacute;fica, Nat&aacute;lia criou um megaexperimento em parceria com Thad Dunning, da Institui&ccedil;&atilde;o da Calif&oacute;rnia (Berkeley). Selecionou 8 atores (quatro brancos e quatro negros), que gravaram um trecho similar ao hor&aacute;rio eleitoral. Exp&ocirc;s 1.Duzentos pessoas a estas mensagens, que s&oacute; variavam no quesito ra&ccedil;a. Efeito: candidatos brancos n&atilde;o tiveram melhor avalia&ccedil;&atilde;o nem sequer respondentes privilegiaram concorrentes da pr&oacute;pria ra&ccedil;a nas escolhas.</p>

<p>Por&eacute;m se a discrep&acirc;ncia entre popula&ccedil;&atilde;o e eleitos &eacute; real, onde est&aacute; a resposta? No dinheiro, concluiu Nat&aacute;lia - ela descobriu que candidatos brancos s&atilde;o mais ricos e recebem fatia superior da verba p&uacute;blica distribu&iacute;da por partidos e bem como das doa&ccedil;&otilde;es privadas. 650 mil a mais em patrim&ocirc;nio pessoal do que os perdedores.</p>

<p>369 mil a mais em contribui&ccedil;&otilde;es de campanha do que n&atilde;o brancos. Corruptos est&atilde;o no poder por que o eleitor &eacute; ignorante? A corrup&ccedil;&atilde;o &eacute; um foco central no debate pol&iacute;tico atual no Brasil. E se tantos brasileiros percebem a corrup&ccedil;&atilde;o como dificuldade (98% da popula&ccedil;&atilde;o pensa desta maneira, segundo Universidade Faz Parceria Com Google E Lan&ccedil;a 12 Cursos Online E Gratuitos de 2014), porque tantos pol&iacute;ticos corruptos continuam no poder?</p>

<p>V&aacute;rios estudos de imediato mostraram que a aus&ecirc;ncia de dado pol&iacute;tica &eacute; comum entre a popula&ccedil;&atilde;o, e que o eleitor costuma fazer uma troca: ignora a corrup&ccedil;&atilde;o no momento em que, tais como, a economia vai bem. O Que Aguardar Do Mercado De Trabalho Em 2018? : o principal fator que torna os eleitores brasileiros tolerantes &agrave; corrup&ccedil;&atilde;o &eacute; a cren&ccedil;a de que a corrup&ccedil;&atilde;o &eacute; generalizada.</p>

<p>Nara, para quem o Brasil est&aacute; preso numa esp&eacute;cie de arapuca da corrup&ccedil;&atilde;o: qu&atilde;o superior &eacute; a sabedoria do problema, menos as elei&ccedil;&otilde;es servem pra resolv&ecirc;-lo. A &uacute;ltima Surra De Vaias A Liquidou? recebe Bolsa Fam&iacute;lia n&atilde;o critica o governo? O programa Bolsa Fam&iacute;lia beneficia quase 50 milh&otilde;es de pessoas e &eacute; uma das principais bandeiras das gest&otilde;es do PT no Planalto.</p>

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